Audiobooks ou “livros sonoros”?

Por Brunna Silva

Os audiobooks estão cada vez mais ganhando espaço na sociedade em prol de uma leitura mais inclusiva, aumentando assim o número de leitores, apesar de ainda não terem atingido um público diverso economicamente. Não pretendem apenas dar acessibilidade a pessoas com deficiência visual, mas como também ao público analfabeto.

Também conhecido como “livros sonoros”, os audiobooks servem como um recurso complementar à leitura em Braille. Para as pessoas que estão conhecendo agora o mundo dos audiobooks, certamente irão se deparar com mais de um termo de livro sonoro. Por exemplo: livros falados e os livros em DAISY. Os livros no formato DAISY necessitam de um tocador específico para apresentar a imagem, o som e o texto simultaneamente e, desta forma, facilitam a acessibilidade para pessoas com diversas limitações sensoriais. Enquanto os audiobooks possuem uma narrativa mais artística, dramatizada, incluindo emoções e efeitos sonoros, os livros falados são mais técnicos, digamos assim, por possuírem uma narração mais monótona e objetiva. 

Em alguns casos, os audiobooks acabam sendo mais eficazes do que a leitura em braille só pelo fato de não exigirem tanta atenção e silêncio de forma com que não atrapalhe na concentração e compreensão da leitura, mas ambos são de extrema importância para uma leitura mais inclusiva. Enquanto o braille é baseado em pontos e relevos, adaptando-se facilmente à leitura tátil, os audiobooks ajudam a gravar o conteúdo de forma mais rápida através da compreensão auditiva. 

Alguns aplicativos para ouvir audiobooks:

  • Tocalivros, esse app possui 28 opções de gêneros para a leitura, alguns gratuitos;
  • Ubook, além de possuir audiobooks em português, também possibilita o acesso a documentários, podcasts e ebooks;
  • Audiolivros Saraiva, um dos mais recomendados, possui diversos gêneros literários disponíveis;
  • Beelinguapp, recomendado para quem pretende estudar um novo idioma.

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