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Por: Fabíola Augusta de Oliveira e Yasmim Verdadeiro Augusto
O Carnaval teve início em meados do século XVII e, desde então, o povo brasileiro entra em euforia ao se aproximar da comemoração mais bombástica e colorida do país. Agora, pensemos naqueles que não podem enxergar a vivacidade com os mesmos olhos que nós, que não conseguem enxergar o que se passa, que não têm a capacidade de dançar como nós e, ainda, aqueles que não têm a capacidade de ouvir o som dos batuques dos tambores e da música alegre que anunciam as festas. Os deficientes visuais. Os deficientes físicos. Os deficientes auditivos. Enfim, pessoas com deficiência.
Agora, sabendo que o Carnaval se iniciou no século XVII, como citado acima, e que ainda há a informação de que a primeira escola de samba criada foi a “Deixa Falar” em 1928, e quanto ao Carnaval Inclusivo? Quando ele teve início? A resposta é: há 12 anos – 2008, 80 anos depois de “Deixa Falar”. Ou seja, em 2008, a primeira escola de samba com integrantes deficientes teve sua formação: a GRES Embaixadores da Alegria. E, desde o Sábado das Campeãs, a escola abre o desfile da grande noite e encerra o Carnaval do Rio, no Sambódromo da cidade, a Sapucaí.
A escola de samba firmou um laço de parceria com o Instituto Novo Ser e juntos deram as mãos para uma iniciativa do instituto “Ala Novo Ser”. O projeto visa não apenas somar a promoção e valorização da cultura do Carnaval, mas também reunir as pessoas que são atendidas e acompanhadas nas atividades e projetos do Instituto com a participação de familiares, profissionais, voluntários e colaboradores cheios de energia em um momento de diversão e muita alegria. O Projeto Embaixadores da Alegria foi desenvolvido pela Associação Escola de Samba Homônima, tendo como principal financiadora a empresa Furnas Centrais Elétricas S.A., além de contar com o apoio de diversas instituições, como: a Universidade Estácio de Sá e a Liga das Escolas de Samba do Grupo Especial.
Na Marquês de Sapucaí, cerca de 1.300 componentes da agremiação desfilam em animação, afirmando e passando a mensagem de que o Carnaval pode ser um bom instrumento para a consolidação da inclusão da pessoa com deficiência na sociedade.

A prefeitura do Rio de Janeiro não ficou para trás, pois o projeto “Carnaval Inclusivo” também traduz sambas-enredo de seu estado. A Central Carioca de Intérpretes de Libras (CCIL), da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Tecnologia, disponibilizou um grupo de tradutores para transformar em Libras todos os sambas do grupo especial deste ano. As traduções foram gravadas e divulgadas nas redes sociais do órgão.
O trabalho dos intérpretes começou meses antes para que tudo ficasse pronto às vésperas do festival mais esperado do ano. Assim que os sambas foram divulgados, os profissionais iniciaram pesquisas e estudos das letras. Um grande exemplo foi a intérprete de Libras, Alyne Medeiros, a qual ficou responsável pela tradução dos sambas das escolas Beija-flor de Nilópolis, Grande Rio, São Clemente e Viradouro.
O diretor de carnaval da Grande Rio, Thiago Monteiro, disse ao G1 que considera o projeto fundamental para que todos possam aproveitar a folia: “Muitas pessoas pensam na escola de samba apenas como espetáculo, mas não podemos esquecer de sua dimensão social e cultural. Não seríamos a maior manifestação cultural do Brasil sem o viés da inclusão, pois todo brasileiro deve poder desfrutar dela, seja desfilando ou assistindo”.
Já, em 2017, a Escola de Samba Camisa Verde e Branco abriu o Carnaval SP (sexta, 17) com uma ala composta por 100 deficientes visuais e seus acompanhantes – essa ideia foi de Anselmo Brito, que possui apenas 30% da visão. Além disso, a Escola Unidos de São Lucas, do grupo de acesso, trouxe para o desfile 30 deficientes físicos e mentais, em uma ala especial, e um cadeirante na comissão de frente.

O analista de sistemas, Fernando Passos, de 46 anos, entrou entrar pela primeira vez no Anhembi já numa posição de destaque: na comissão de frente. A coreografia foi garantida como a mesma para todos os integrantes, deficientes ou não. “Não há diferença. Saio da cadeira, vou para o chão e dou até pirueta”, contou com orgulho.
Dessa maneira, toda e qualquer iniciativa a ser desenvolvida deve ser abraçada pela sociedade, de modo que a igualdade seja alcançada através da prática da acessibilidade para todos aqueles que querem encontrar a alegria do espírito carnavalesco. Quanto mais quebrarem as barreiras do preconceito, mais perceptível será a felicidade acalorada pelo sentimento de acolhimento, resultante da inserção no meio social.
Reproduzindo a mesma melodia e com o intuito de promover maior acessibilidade, existem outras diversas iniciativas carnavalescas inclusivas que visam atender a todos os públicos, como: a “Escola de Samba Embaixadores da Alegria” – já citada anteriormente -, o Bloco “Todo mundo cabe no mundo”, o Bloco “Senta que eu empurro”, o “Bloco Inclusivo Eficiência e Folia”, o Bloco “Tá Pirando, Pirado, Pirou!”, o “Bloco do Pedal” e o “Bloco Eficiente”.
Todos esses exemplos nos leva a crer que, mesmo o maior evento brasileiro mais visual, dançante e musical, todos merecem desfrutar de toda sua beleza.
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