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Treinamento de cão-guia

Por Amanda Paltranieri

Mobirise

Inteligentes e cativantes: Vamos conversar um pouquinho sobre o cão-guia?


Os cães-guia são os companheiros que aumentam a qualidade de vida de pessoas cegas, ajudam na locomoção e nas tarefas cotidianas de seu tutor. Auxiliam ainda pessoas com outras limitações ou doenças, como epilépticos e surdos. Só que antes de estarem aptos para o trabalho, essas "fofurinhas" precisam passar por um extensivo treinamento!

O adestramento começa aos dois meses de idade e dura, em média, dois anos. Depois disso, o cão é apresentado ao seu novo lar e acontece a última etapa do seu treinamento, a socialização. Nessa fase, o tutor também precisa aprender algumas lições, como os comandos para se comunicar com o animal e os cuidados que precisará ter com o novo amigo. No Brasil, não hà restrições quanto as raças que podem se tornar cães-guia, porém, a maioria deles são labradores. 

O cão-guia tem acesso irrestrito, ou seja, ninguém pode barrar sua entrada, é o que garante a Lei n° 11.126 de 2015. Porém, quando encontrar com um, não interaja querendo brincar ou dar petiscos, porque apesar de serem fofos e dóceis, ele está a trabalho e qualquer distração pode ser muito prejudicial. Se a vontade falar mais alto, sempre peça ao tutor primeiro!

O tempo de trabalho de um cão-guia é de oito anos, depois disso ele pode continuar com o tutor, curtindo a aposentadoria, ou ainda ser adotado por outra família. O custo do treinamento fica em torno de trinta e cinco mil reais, e algumas organizações já fazem esse trabalho no Brasil. Devido ao alto custo, ele torna-se um recurso pouco acessível – existem em torno de apenas 150 deles no país.

Outra curiosidade é que possuem um dia só pra eles! O dia do internacional do cão-guia é comemorado no dia 24 de abril.

 

Fonte: http://www.iris.org.br/